quarta-feira, 14 de agosto de 2013

SUPERLIGA 13/14: Competição terá sets de 21 pontos

Fonte: http://www.cbv.com.br

SUPERLIGA 13/14: Competição terá sets de 21 pontos

14.08.2013 | 16h05
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Plenária da Superliga feminina aconteceu nesta quarta
 As Superligas masculina e feminina terão sets de 21 pontos na temporada 13/14, ao invés dos 25 habituais. A mudança foi definida nesta TERÇA (13.08) e QUARTA-FEIRA (14.08), durante as plenárias com representantes da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), dos clubes participantes e da Comissão de Atletas masculina.
A novidade, que conta com o aval da Federação Internacional de Voleibol (FIVB), já vem sendo testada com sucesso no Campeonato Paulista e será pela primeira vez utilizada em uma competição nacional.
Segundo Renato D’Ávila, superintendente da CBV, o novo formato traz mais agilidade ao jogo e já tem demonstrado resultados positivos nos primeiros jogos realizados pelos clubes paulistas.
Com a mudança, as paradas técnicas acontecerão quando uma das equipes chegar a sete e a 14 pontos. A expectativa é de que o jogo ganhe ainda mais dinamismo, ganhando em emoção para o espectador.
O central Gustavo, do Kappesberg Canoas, representou a Comissão de Atletas, presente pela primeira vez à plenária masculina, e aprovou a novidade.
“Certamente essa mudança vai diminuir o tempo de jogo. Há prós e contras como em qualquer mudança. Teremos o Paulista como base e faremos o melhor para que dê certo”, afirmou o jogador, medalhista de ouro nos Jogos Olímpicos de Atenas, em 2004.
Transferência de equipes
Outras duas importantes mudanças foram definidas nas plenárias. Na Superliga masculina, será permitido aos clubes completar a sua lista de 20 inscritos com atletas que tenham atuado por equipes já eliminadas da Superliga B. A regra será válida até 28 de fevereiro de 2014 somente para atletas brasileiros.
Além disso, os delegados de jogo passarão a ser neutros, indicados pela CBV, e não mais pelas federações. Esta era uma das reivindicações de clubes e atletas para a próxima temporada.
Nova equipe
Durante a plenária desta quarta, foi confirmada a participação da Uniara/AFAV na Superliga feminina 13/14. A equipe paulista, vice-campeã da Liga Nacional 2011, é a 13ª com presença garantida na competição.
Definição até sexta
Em votação, a plenária desta quarta recomendou à CBV que desse prazo até SEXTA-FEIRA (16.08) para Jacareí apresentar as garantias financeiras necessárias para a disputa da Superliga feminina. A equipe busca patrocinadores para confirmar sua participação.
“Só temos a agradecer à CBV e aos clubes pela oportunidade dada. Todos foram muito acolhedores. Viemos também para demonstrar que estamos buscando todas as formas para disputarmos a competição. Estamos aqui pelas atletas”, afirmou o supervisor de Jacareí, Adriano Abdalla.
Assessoria 

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Árbitro de Vôlei apita por prazer (E são quase todos que fazem isso)

Fonte: http://esporte.uol.com.br/

Executivo da Volvo apita jogos de vôlei por prazer e surpreende campeões


Paulo Turci concilia a vida de alto executivo em Curitiba com as viagens do vôlei pelo mundo

Conciliar carreiras distintas nunca é fácil, mas o paranaense Paulo Turci caprichou, com escolhas de duas trajetórias das mais exigentes. Alto executivo de carreira bem-sucedida na Volvo no Brasil, o administrador também atua como árbitro da Federação Internacional de Voleibol (FIVB) há quase dez anos, em combinação que surpreende até campeões mundiais das quadras.
Turci foi jogador de vôlei na juventude, atuando em competições locais no Paraná, e membro da seleção estadual por três anos. Em determinado momento, durante estes anos, refletiu que era melhor dar um tempo no esporte, em nome de um horizonte que parecia mais generoso através da vida acadêmica.
"Foi uma decisão de ponto de vista de futuro. O esporte amador não tinha a perspectiva de quem pratica hoje, principalmente o voleibol. E eu não era um atleta excepcional, comparado aos atletas que existem hoje em dia. Decidi continuar os estudos e então parei de jogar", relata o gerente geral de negócios da montadora sueca, na unidade de Curitiba.
Anos adiante, já como funcionário da Volvo, Turci recebeu o convite para apitar jogos industriais e regionais, despertando a paixão pelo vôlei mais uma vez. Em 2004, o executivo fez curso da FIVB nos Estados Unidos e virou árbitro internacional. Hoje, anos depois, já acumula no currículo jogos internacionais do Mundial de Clubes do Qatar (2011), Copa do Mundo do Japão e, desde 2011, atua em partidas da Liga Mundial.
Segundo Paulo Turci, não é todo mundo do universo do vôlei que conhece sua outra ocupação. A informação chega a provocar alguma surpresa para jogadores. Certo dia o bicampeão mundial Murilo Endres interpelou o árbitro a respeito de sua vida fora das quadras.
"No ano passado o Murilo me chamou de canto na quadra. Me perguntou: 'fiquei sabendo que você é executivo da Volvo. O que você está fazendo aqui então?'. Então expliquei para ele que era uma atividade que eu gosto, que me completa, que o ambiente do esporte é gratificante para mim. No fim ele falou: 'nossa, muito bacana'. Procuro sempre tratá-los com respeito, para que eles vejam que, no fundo, por trás da entidade chamada arbitro, existe uma pessoa e um profissional com compromissos", relata.
O árbitro ainda cita outros nomes de destaque das quadras com que tem relação amistosa, como Giba, Bruninho, Wallace, William e Serginho. E ainda uma menção particular para Dante: "além da simpatia, é muito fácil apitar jogo dele".
A exigente rotina das duas atividades força Paulo Turci a uma engenharia de agenda para cumprir todas suas obrigações. No entanto, o executivo diz que hoje consegue conciliar responsabilidades nas duas frentes de forma equilibrada.
"O importante nessa hora é estabelecer equilíbrio e prioridade. A responsabilidade minha, profissional, é com a empresa com que tenho vinculo, por contrato. Mas existem elementos que auxiliam. Os jogos no Brasil costumam ser à noite, ou no final de semana. Quando tem competições fora, é sempre de curta duração, como a Liga Mundial. E a empresa oferece ferramentas de gestão que permitem a flexibilidade, como a jornada flexível. Posso trabalhar bastante em determinado período para compensar um ou dois dias. Ainda muitas das decisões não preciso estar presente, posso fazer remotamente", afirma o executivo, com 25 anos de Volvo.
Como toda pessoa envolvida no universo do esporte de alto rendimento, Turci tem como meta a participação em uma Olimpíada. Até aqui, no entanto, elege duas finais de Superliga como os momentos mais especiais de sua carreira.
"As finais de Superliga foram duas partidas marcantes. A final de 2013, no Maracanãzinho [Rio de Janeiro x Cruzeiro], e a final de 2010, Mineirinho [Sesi x Cruzeiro]. Esta foi minha primeira final minha de Superliga, apitando um jogo com 17 mil pessoas", recorda.